terça-feira, 9 de junho de 2009

Etapa 7

Saimos de El Burgo Ranero, pelas 7 horas, comemos umas Madalenas e bebemos Icetea, produtos comprados à humilde gerente do Albergue local.

Fomos percorrendo o caminho ´com direcção a Leon, interrompido no dia anterior devido ao forte vento.

Com cerca de 20 km percorridos, a corrente deu um forte chupão no quadro da KTM, devido á muita lama de barro, que obrigou a retirar um elo de corrente para se conseguir retira-la da posição em que ela se encontrava e que por nada queria saír.

Depois de perder cerca de quarenta minutos nesta actividade e depois de termos sujado os nossos blusões com óleo, seguimos o nosso caminho fazendo um esforço para retirarmos esta má experiência da nossa cabeça, esforçando-nos para chegar a Leon.

Pelas 11h, chegamos à Catedral e fomos visita-la. É um monumento encantador com bonitos vitrais, um altar mor lindissimo e um coro muito precioso.

Aprovitamos a seguir para repor as forças num dos cafés próximos à catedral que nos soube deliciosamente. De seguida com as forças no verde, pusemo-nos ao caminho para tentar-mos encontrar uma loja para limpar-mos devidamente o sistema de transmissão. Foi durante essa pesquisa e numa paragem nos semáforos que perguntamos a um motoqueiro a localização da dita loja tendo este prontaficado a levarmo-nos com a toda a simpatia e a sua pontente motorizada de gás, á loja mais próxima. O Técnico indicou-nos que a melhor solução seria lavarmos as transmissões numa máquina de alta pressão actividade de fizemos de imediato numa bomba indicada por aquele.

Depois da lavagem retomamos o caminho em direcção à igreja de Nossa Senhora do Caminho, um encanto de igreja exterior e interior moderno e altar antigo.

Quando nos dirigiamo-nos á descoberta do caminho mais seguro, passou por nós um ciclista que veio para trás e que nos aconselhou a optar por um caminho alternativo em virtude do originalmente marcado ser demasiado perigoso tendo inclusivamente sido atropelada mortalmente uma perigra italiana na passada semana. Assim fizemos e entramos por um trilho de terra até Ponte de Ortega, onde fizemos um lanche á maneira, que nos soube pela vida.

Tiramos algumas fotos demos uma volta com as nossas montadas pelos dominios Celtas e como ainda tinhamos algum tempo disponivel continuamos até Astorga.

Este percurso final, veio a revelar os primeiros problemas com o atrelado da Merida, tendo sido necessário efectuar alguns ajustes na fixação ao quadro, mas que não oferecia grandes garantias, porque sempre que o piso era mais irregular cedia e desapertava-se. Este cálvario durou cerca de 6 km e para além do desgaste fisico já evidente a chuva começou a cair intenssamente e fizemos um forcing final tendo chegado ao albergue por volta das 19:45h.

Já mereciamos este descanso...

Registo do dia: 98 km; 11h; 15km/h; 700 acumulado

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